segunda-feira, 25 de outubro de 2010

ALICE MARIA DAHMER E FAMILIA




È falar da Professora Alice, Madrinha Alice e da Pessoa Alice é como posso dizer.
‘’Para mim é voltar ao passado, as mãos que tocam o teclado ficam meio tremulas, o coração palpita meio descompassado, os olhos lacrimejam, o meu semblante na frente deste computador, é de felicidade que rima com a saudade, é de arrependimento e de lamento’’ essa postagem vem para tirar um peso que carrego nas costas e uma armagura  que levo no coração á aproximadamente quase 8 anos, nossa relação foi do céu ao inferno, inferno que nunca mais saiu e no qual vivo até hoje em meio aos meus pensamentos, me culpando e me martirizando. Vivo em meios a tantas perguntas não respondidas, existem tantos porquês, que talvez um dia venha ser respondido. Um dia!!
Quando entrei na EAF como todos já sabem, não gostava muito da Professora Alice, não gostava mesmo, com todo respeito Eu a chamava de ‘’Diabo Loiro’’, uma pessoa que sempre quis me ajudar e nunca vi isso, achava aquilo tudo uma chatice. ‘’ODONY HOJE VOCÊ FICA NA HORA DO INTERVALO’’, palavras sempre proferidas pela Professora Alice que mais tarde viraria minha MADRINHA, mas isso conto mais pra frente.
Ficava Eu, Lindomar e Domar, talvez os alunos mais fracos da turma, viviam cheios de dúvidas, ela brigava mesmo com agente principalmente na matéria de Nutrição e Dietética, fazer cálculos nunca foi muito minha praia, jogava duro mesmo e muita vez ficava horrorizada quando não sabíamos nada, nessa época Professora Alice ainda fumava faltando poucos minutos para acabá-lo o interva-lo, 2 minutos ela vamos bebem água e voltem, a mesma sai para fumar, nossa faltava morrer de raiva, era beber água acabar o cigarro dela, ODONY ta na hora de voltar, voltava sempre cabeça baixa tinha vergonha por não estar no mesmo nível da turma, começava a aula, vim ela com perguntas isso me deixava possesso de raiva, realmente ela pegava no meu pé e quando saia o resultado das provas como sempre estava na zona de rebaixamento, vinha mais pegação no pé, conversa e para minha na época mais chateação, nessa época só via como lado mal, não tinha parado para pensar que era para meu bem, outra coisa que me deixava com vontade de sair da sala nas aulas dela, quando a mesma utilizava exemplos tipo assim ‘’O Odony é gordo tem mais peso, sente mais calor’’, esses tipo de comparação nossa isso me deixa com vergonha e com cada vez mais raiva dela. Nos raros interva-los que nas aulas delas a mesma não me deixava em sala, ficava mais afastado dela, tinha muito antipatia por ela, creio que ela deva ter percebido mesmo na época como hoje nunca deixei de demonstrar meus sentimentos, jamais, às vezes ela passava no ponto de ônibus e me dava uma carona eu ficava calado até a EAF.
Observava muito o jeito que os outros colegas de sala tinham carinho por ela, abraçava, brincava sentia assim com pouco de inveja, nessa época ainda não tinha essa liberdade, analisando hoje, culpa minha né! Ela só queria meu bem e de certa forma gostava de mim apenas o gordinho nunca tinha percebido, um dos meus defeitos às vezes em diversas situações da vida só fui perceber que as pessoas gostavam de mim depois que passaram por na minha vida, é um defeito que tenho que corrigir até hoje.
Chegando fim do primeiro ano para maioria da turma alegria para o ODONY como sempre beirando a zona do rebaixamento, enfim passei, com recuperação, mas passei, nesse momento nossa relação começou a mudar, não sei explicar, pois não lembro exatamente, mas no fim do 1* ano, eu e Madrinha Alice já éramos bem próximos eba férias. Nessa época já conheci Padrinho Mário ‘’esposo’’ e Ana Carolina ‘’filha’’ da Madrinha Alice, devido Colorado ser uma cidade pequena sempre acabamos nos esbarrando e com muita vergonha cumprimentavam eles, até o Padrinho Mario na época nas caronas que pegava já pegava no meu pé, tanto nas notas como no time, eles são Inter e Grêmio, e todos sabem que eu sou né FLAMENGO. Eita estrada longa 7km que as vezes não passava, calado, eles falando eu querendo chegar logo, enfim me deixavam próximo de casa.
Começando 2* ano é algum diferente mudou, completamente, mais uma vez volto a dizer não sei explicar, mas no 2*ano tudo foi muito diferente, não tem aquele negócio de ficar perto, querer estar junto,querer falar, é as aulas nunca mais foram as mesmas, um GORDINHO totalmente mudado que enfim conseguiu ver o quanto ATÉ ENTÃO PROFESSORA ALICE gostava de mim, o que meus colegas faziam há um 1 ano eu começava fazer no 2* ano como dizem ‘’nunca é tarde para ser feliz’’, e realmente não foi, NAQUELE MOMENTO EU JÁ AMAVA A PROFESSORA ALICE COMO PESSOA E PROFISSIONAL,todo aquele sentimento ruim ficou para traz. Toda hora nos abraçávamos, íamos embora juntos, ‘’tudo mudou’’, parecia um conto de fadas, mudaram até minhas notas de aluno quase rebaixado ‘’reprovado’’ a candidato a melhor aluno da sala, é meus queridos, comecei a estudar pra valer todas as matérias, mas principalmente as da Madrinha, com resultado começaram a vir às notas altas. Teve uma matéria dela no 2*ano que chamou muito atenção e de certa forma gostei muito, gostava de todas mas essa me identifiquei PPNA ‘’produção de produtos não alimentícios’’ para ser claro Produção de Sabão de todos os tipos, adorava a matéria, sempre gostei de fazer isso em casa, essa matéria tem uma coisa muito engraçada quando saiu a nota da primeira prova. ‘’Sempre quando ela entregava as provas, começava das menores para as maiores, nesse dia pensei a minha como sempre deve ser a minha é deve ser uma das primeiras, foi chamando ficaram 4 provas, Georgia,Georgina,Piazza e Eu, é serio não é pegadinha do Faustão, primeira vez em 2anos que enfim fui a maior nota da sala, nesse dia Piazza até brincou ‘’ele deve ter colado’’, a sala aplaudia e Madrinha Alice me deu o abraço’’, na hora do interva-lo ela veio falar com mais calma ‘’comecei gostar’’, referindo a nota alta, nesse dia também me deu como sempre uma carona e falou para o PADRINHO MÁRIO o mesmo também me parabenizou e disse ‘’Agora começou a estudar né’’, foi um dia assim que lembro até hoje são esses dias que fazem que vale apena lutar sempre. Em termos de nota daí pra frente foi só nota alta em todas as disciplinas, não brigava na ‘’zona de rebaixamento mais e sim pra ser líder do campeonato’’, quando chegou 4*bimestre aconteceu um fato raríssimo já estava aprovado, em todas as disciplinas todas, um outro fato assim que marcou em termos de avaliação foi o dia que praticamente tirei Xérox da Avaliação do Franklin Baldo, xérox mesmo cópia perfeita, melhor até mesmo que a original foi na disciplina de AMB ‘’Analises Microbiológicas e Bromatológicas’’, mesma lecionada pela Madrinha Alice, já estava aprovado, ou seja, tranqüilo como água de poço, não estudei para prova, ‘’chegando sentei atrás do Baldo, bem coladinho, ele fazia lá eu copiava aqui, não foi muito fácil porque a letra do baldo nossa tinha que traduzir, mas como já era acostumado, moleza, terminou a prova dei um tempo entreguei, quando saiu o resultado lembro como se fosse hoje Baldo 9.5 ODONY 9.0, ainda fui questionar, com ela, porque, fui para brincar,nessas alturas já sabia, e colocou a seguinte frase na minha Avaliação a qual tenho guardado até hoje ‘’ODONY CADÊ OS ÓCULOS BIÔNICOS? EMPRESTA PARA PROFESSORA QUE ELA É MEIO CEGA’’ e fez um desenho dos óculos, fiquei meio com vergonha, mas tava dando risada, na hora ela não gostou muito, até comentou com Mário, que tirou bastante sarro de mim, pra variar né hehehe.
Neste 2*ano teve uma viagem que fizemos para Ji-Paraná, Ouro Preto, Cacoal,Pimenta Bueno, a chamada visita técnica, foi a turma toda, inclusive Madrinha Alice foram 4dias, de muita festa e diversão.
Como era aluno externo quase nunca ficava sabendo quando não tinha aula, muitas vezes chegava encontra os colegas indo embora, ficava sem saber se tinha aula, em uma dessas vezes DIA DO ESTUDANTE cheguei à EAF no horário de sempre, fui para o vestiário onde encontrava os colegas de outras turmas, cursos, a galera falando ‘’Odony hoje não tem aula a tarde é dia do Estudante, pessoal está dando sorvete no refeitório, vai lá buscar’’ acabei enrolando e não fui, fiquei perto do vestiário sem saber o que faria se iria até a Agroindústria ‘’onde ficava no sala e ao lado fabricamos os produtos’’, nesse momento a Madrinha Alice passa me ver e me chama ‘’Odony vamos na Agroindústria para falar sobre seu trabalho para feira Agropecuária, quanto de sabão iríamos produzir’’, enfim fui com ela, notei que estava meio triste, chateada, nesse dia começava na cidade Colorado a Expocol ‘’Exposição de Colorado do Oeste’’, e a EAF através da então Diretora Ione Gomes, colocou um estander na Exposição, nesse dia do estudante era quando a minha turma iria fazer os produtos a serem vendidos, o que essa Diretora fez dispensou todos alunos, só fui saber de tudo isso depois, mas antes chegamos a Agroindústria ai fui saber dessa história, e vi também o tamanho do abacaxi, é foi grande, tinha EU,EDITHE,DONA MARIA, JOÃO, UM TIA DO REFETÓRIO E MADRINHA ALICE, ou seja 6pessoas para dar conta de fazer doces, geléias, compostas, licor e outros produtos, não tínhamos muito tempo e pouca gente, mas com um pouco a mais de cada um seria possível terminar nem que se ficássemos até mais tarde, uma coisa tinha na minha cabeça ‘’vou fazer pela Alice’’, pois eu sabia que apressão estava tudo nas costas delas, tipo assim ‘’se  vira nos 30’’, não podia deixar ela ser culpada do que ela não tinha culpa, mãos a obras e foi a correria. Como eu sou gordo me virei e desdobrei em 10, não parei se quer 1 minuto nem eu nem ninguém, fazíamos isso, aquilo, ali, lá é nos desdobramos fizemos o impossível se torna possível, quando deu 4;30 da tarde tínhamos 2 baixa Edithe e a tia do refeitório tinham que ir embora, nesse momento ainda faltava algumas coisas e todos já estavam cansados,mas tínhamos um último gás, enfim quase 6hrs da tarde tudo pronto, prontinho e embalado só faltava Romoaldo ou Braz ambos motorista da escola irem buscar mas isso fariam depois nossa missão estava feita e deixamos Agroindústria limpa, quando acabamos estávamos todos extenuados, cansados eu como sempre molhadinho de suor parecia que tinha jogado um tarde toda de futebol, mas todos com sorriso no rosto e a certeza demos o nosso melhor,o sorriso da madrinha Alice era coisa que guardo até hoje, Agradeceu muito todos nós que tivemos juntos, indo embora para pegar o carro dela passamos por um grupo de alunos colegas meus que falaram ‘’Odony baba ovo’’, não importa o que diziam, importante que eu fiz, nem queria entrar no carro da madrinha Alice estava muito suado, pensei em chamar um moto táxi, ou esperar o ônibus que viria as 19;00 hrs buscar o pessoal do refeitório aproveitava pegava uma carona, comentei com ela pra variar tomei a bronca ssrs, mas fomos embora e junto com nós a Dona Maria, como sempre fazia me deixou na esquina de casa me deu o abraço e me agradeceu pelo que tinha feito e que mais tarde ligaria para saber como estava, e acreditem estava cansado passei na lanchonete, que nessa época já tínhamos mudado contei para mãe, e fui logo para casa, tomei o banho e só acordei com telefone tocando,na linha quem era Madrinha Alice perguntando como estava, falei com Mario e Ana também, todos me agradeceram, nesse momento que caiu a ficha é que realmente tinha feito um grande trabalho, as vezes não vale o que ganhamos mas sim só o reconhecimento das pessoas, vale muito mais do que qualquer coisa. Na 2*feira nossa o comentário era o que tínhamos feito, ela contou para sala toda e me agradeceu perante a sala, depois me chamou dentro da Agroindústria e mostrou única coisa que sobrou uma compota com fio de cabelo dentro, caímos na risada, com isso selava nossa AMIZADE,CARINHO, tanto deles comigo como comigo com Ana,Mario e Alice. Madrinha Alice sempre quiseram fazer uma festa na casa deles para turma toda, marcaram o dia, quem padrinho Mário Chamou para ajudar é advinha ieuuu hehe, foi ele me chamou nas 6*feira um dia antes da festa para ir na casa deles, ajudar ele no sábado a tarde arrumar as coisas, não lembro quem foi comigo ajudar mas foi uma mulher comigo, no sábado a tarde lá vou, lá vou, fomos ajudamos deixamos tudo pronto, maior festa antecipada, só zuação de todos, como todo respeito nesse momento já me sentia da família, depois de tudo pronto Padrinho Mário me levou em casa para tomar banho, queria me buscar mas não deixei, hoje é festa, fui um dos últimos a chegar ele tava preocupado, ligou em casa,cheguei todo mundo arrumado e festão, demos muito risada, uma confraternização, se não me engano foi a última que reunimos a turma toda, já que no ano seguinte muito iriam embora e quem leu a postagem sobre a turma inesquecível sabe dessa história. No fim da festa como sempre Padrinho Mário levou Lindomar, Domar na EAF e na volta me deixou em casa, como sempre agradeceu muito tinha feito.
Nessas alturas estava chegando a hora da despedidas de muitos, pelo que lembre os últimos dias foram da turma mais calada, parecia que não queríamos deixar tempo passar, teve uma viagem onde foi parte da turma com a turma do primeiro ano, outra parte ficou ajudando na elaboração do Pós técnico, eu fui viajar, foi boa mas não foi a viagem, pois a turma tinha se divido. No penúltimo dia de aula teve a revelação do Amigo secreto, peguei senão estou enganado Rodrigo Tchê, trocamos os presentes, fizemos a festa na sala de aula, inicio da choradeira, sem sabe seria a nossa despedida, pois a sala não se reunira mais, naquele dia se confirmava que todos já sabiam ‘’ o fim da MELHOR TURMA DE AGROINÚSTRIA’’, mas tinha o ultimo dia de aula.
Era o último dia de aula todos aprovados, lembro como se fosse hoje, dia esta meio chuvoso, cinzento, frio, vou eu para EAF já sem material, peguei uma Carona com na época o namorado da Dulcinéia o Eder que falou dentro do carro que estava buscando ela, pois não tinha mais aulas, nossa mais uma vez era último a saber, pra variar, me deixou na Agroindústria agradeci a ele, logo chegou Domar e Lindomar como eu perdidos, ficaram sabendo que não teria aulas e foram embora nesse dia João estava fritando torresmo para variar fui fazer uma boquinha, no dia anterior o FLAMENGO tinha ganhado do time do GRÊMIO um titulo não lembro qual são tantos que fica difícil saber, srrs. Quando madrinha Alice chegou me escondi, só mostrei os dedos tirando sarro dela, que é Gremista nos abraçamos, conversamos, entramos na Agroindústria, a mesma ia na casa da Lúcia aplicar umas provas, Lúcia sempre vivia muito doente, uma série de fatores, opa vou aproveitar para ir embora comentei com ela, ela disse ‘’não você não vai ficar ai, esperando Mario me buscar,ai você vai com ele’’, achei estranho né pensei comigo porque ela não liga pra avisar para ele, muito mais fácil, ai tem coisa. O motorista foi veio buscou ela foi,depois ela ligou falando para levar um vídeo que ela esqueceu de entregar na Biblioteca, o João até chegou a dar uma pista que eu ganharia uma camisa OFICIAL DO FLAMENGO ,mas não acreditei, fiquei com João até 4;20 da tarde,o João uma pessoa muito boa, nossa ajudava demais agente assim como Edithe e dona Maria, dei um abraço nele, desejamos felicidades essas coisas de fim de ano, fui para Biblioteca, sai da Biblioteca Padrinho Mario tava esperando, cheguei nos falamos e tals, falei pra ele ‘’ Alice esta na casa da Lúcia foi aplicar prova, pediu para Senhor me levar’’, ele até comentou ‘’ porque ela não me ligou ‘’, até comentei ‘’seria melhor mesmo,pois ido embora mais cedo’’, entra ai com uma cara de bravo confesso que tinha pouco de medo dele, até conhece-lo depois vi que não, entrei no carro ele falou já que ‘’Alice não está aqui eu vou entregar pra você o sapato da Cinderela’’ pegou do banco de traz uma caixa e me entregou, fiquei mais bobo do que era, padrinho Mario falou ‘’não vai abrir’’, na hora meio sem reação não senti as pernas,braços abri a caixa o que estava ali dentro a CAMISA OFICIAL DO MENGÃO, a qual tenho até hoje guardada, deu vontade de chorar, sorrir, agradecer tanta coisa, que na hora não fiz nada, só agradeci muito, muito a ele, poxa até hoje se ganhar alguma a emoção é a mesma, imagina um muleque 16anos, é como ganhar na mega sena, até então só tinha ganhado uma do meu pai OFICIAL,fui o caminho todo agradecendo ele me disse só uma coisa
‘’Você é merecedor de tudo isso, você fez por merecer, uma pessoa que gostamos muito’’, me deixou no ponto perto de casa dei o abraço nele e mais uma vez agradeci, falei ‘’depois ligo para Alice’’, assim fui eu correndo para lanchonete contar e mostrar para meus país o presente hehe felicidade, pior que criança, depois fui para casa liguei para madrinha Alice na primeira falei com a Ana, Alice não estava, retornei a ligar mais tarde ai sim consegui falar com ela, nossa até chorei no telefone, agradeci muito. Depois desse dia chega ao fim 2*ano fim para alguns e continuidade para poucos, nesse momento já tinha saído resultado da prova do Pós técnico, nesse momento também já sabia que minha Crisma seria apenas no ano seguinte até então tinha convidado a Fátima uma colega de sala para ser minha madrinha, de pronto tinha aceitado, mas depois de um tempo que acabou se lembrando que já tinha aceitado ser madrinha de uma outra pessoa, falei tudo bem, nessa época já tinha pensado em chamar Alice, por causa da afinidade, do respeito, carinho e amor, que sempre tivemos um com outro, e acabou ano de 2001 e vêm 2002.
Veio cheio de mudança para mim, iria realizar um sonho que era enfim se torna um aluno do regime semi-interno, é iria fazer ensino médio na EAF ebaaa, festa no inicio, começava Pós Técnico turma reduzida e um novo sistema Né madrinha Alice!
Sistema de módulos e não mais disciplina no Pós, a correria na minha vida momentaneamente tinha acabado não precisa correr mais, uma escola só, mas a cobrança encima de mim aumentaria, pois mais tarde ALICE viraria MADRINHA ALICE, e me lembro como se fosse hoje o dia que chamei ela para ser minha madrinha, no dia que decide falar com ela foi numa 6*f, no dia antes tinha participado de um curso de Fabricação de Sabonetes artesanais, nesse curso toda a produção nós levamos para dar em forma de presente, juntou o útil e o agradável, a coca cola com a cede,dava o presente e chamava ela pra ser minha madrinha. Nem dorme na noite anterior, chegando na EAF logo pela manha, subo as escadas passando ao lado da sala de professores quem a vejo me esperando, ela também queria falar, comigo dessa vez não era para puxar orelha, mas pergunta como foi o curso, cheguei meio com vergonha e tals essas coisas de crianças, começamos nos falar, ele pediu quanto foi o curso, essas coisas e arrancou um talão de cheque e falou ‘’quanto foi o curso?’’, respondi ‘’não precisa pagar meus país já pagaram’’, ela fez o cheque me entregou, confesso que muito envergonhado,mas tudo bem, depois dela fui eu ‘’Professora Alice tenho um presente pra você e tenho uma coisa pra te falar você aceita ser minha madrinha de Crisma?’’ Minuto de silêncio ela me olhou com olhar assim de felicidade me deu o abraço, ‘’sim aceito’’, nossa eu fiquei mais vermelho que a bandeira do Internacional, ela sorria eu tremia srs, entreguei os presentes e fui correndo ao vestiário pegar material é tinha que ir para sala, fui com olhar lacrimejante, mas com o dever cumprido, tava muito certo da minha decisão, decisão qual não me arrependo até hoje. Depois disso chamei o Mario para ser meu padrinho aceitou, desse acontecimento para a Crisma foi um pulo, rápidão, senão estiver errado a CRISMA ‘’para quem não sabe nós católicos temos Batismo, 1* comunhão (receber corpo e sangue de JESUS CRISTO,através da HÓSTIA) e a CRISMA (reconfirmação do Batismo)” foi no mês de março dia 10/03/2010, antes tiveram os ensaios, esse ritual todo, no dia no período da manha madrinha ALICE passou na minha casa e me deu uma camisa, para usar a noite, estávamos todos muitos felizes, a CRISMA SERIA NO PERIODO NOTURNO, marcamos de se encontrar na Igreja, 19;00 hrs, chegamos num mesmo horário, nossa entramos na fila eu a Alice, meus pais e Mario entraram e sentara, fora da Igreja Matriz tava a fila, muitos Crismandos, pelo meu tamanho que época já era um jumento em crescimento final da fila, ótimo fora Igreja tava fresco, mas quando entramos nossa Senhora de Aparecida, que calor, suava mais que panela de pressão, mas enfim tudo deu certo a partir daquele momento perante DEUS ESTAVA CONSAGRADO O BATISMO E ALICE E MARIO COMO MEUS PADRINHOS, ser padrinho é como ter um filho não pode trocar srrssr. Ai endiante na EAF era visto como afilhado da ALICE, nunca tirei proveito por isso jamais, pelo contrário a pressão só aumentou.
Depois que fomos para o Pós técnico, as vezes ficávamos um mês sem aula da Madrinha Alice, com isso ficávamos até 2 dias sem se ver, um dia assim que talvez Madrinha Alice não se lembra foi a semana que nossa tava corrido de mais, para mim, tanta coisa pra fazer, e na Eaf não estávamos nos encontrando mesmo, na 6*feira dessa semana, já tava indo embora de busão e vejo através da janela ela, falando com a Cássia colega de sala, não dava tempo de correr abraçar ela o busão estava saindo, depois Cássia entrou no busão ‘’gordinho sua madrinha perguntou de você, quer te ver, essa semana ela não te viu ainda’’, depois cheguei em casa liguei para ela e no sábado fui na casa dela, era de costume ir na casa dela encher o saco srsr.
No último ano não me lembro exatamente o mês, a madrinha Alice ficou sabendo que estava grávida nossa foi a festa, de todos nós, felicidade geral, nessa época já era minha madrinha, tinha maior cuidado com ela, todos cuidados possíveis, leva material dela até a agroindústria, mesmo não tendo aula, cuidado especial, nessa época mais uma vez tinha a Feira Agropecuária, madrinha Alice sempre coordenava maioria dos trabalhos, não se palpava mesmo grávida, coisa que essa mulher nunca fez foi se esconder atrás de doença nenhuma muitas vezes mesmo doente foi dar aula, não é porque amo ela que falo isso , pode perguntar para todos seus alunos, nessa ultima Feira Agropecuária, não estava no grupo dela, pelo contrário estava no grupo da Prof Renata a qual não tínhamos muito simpatia um com outro, ela não gostava de mim e eu menos dela, fizemos trabalho sobre Nutrição Alimentar, inclusive no dia agente pesava e media a altura das pessoas para sabe o IMC, trabalho muito fácil, que na verdade eu só corri atrás das camisas e fiz a pirâmide alimentar, o resto foi com as meninas do grupo, não tinha muito que fazer, vire e mexe estava na Agroindústria ajudando a madrinha Alice com seus trabalhos, e tinha tanta coisa pra ser feita, muita, muita coisa, teve um dos dias que ela me solicitou para ajudar, nesse dia até entrei atrito com a Prof Renata, batemos boca, me ameaçou excluir do grupo, falei pra ela ‘’fica a vontade e me exclua’’, as colegas tiveram que amenizar a situação, mas acabei na semana final ajudando a concluir os trabalhos da madrinha  Alice, sempre dizia ela ‘’madrinha senta fica sentada’’, mas não adiantava nada, ela metia a mão na massa nos ´´últimos 2 dias que antecederam o evento, caiu uma bomba sobre nossas cabeças. Lembro como se fosse hoje 3dias antes ela pediu ‘’Odony você pode vim de manhã nesses 2 últimos dias para ajudar a concluir os trabalhos’’ concerteza respondi, naquele dia ela não estava bem, tava passando mal, confesso que fiquei preocupado,no outro dia cedo, chego a escola e quem e procura foi professor Carlos Henrique mais conhecido como ‘’Batatinha’’, olha a “Alice hoje não veio, tenho uma noticia triste para dizer ela perdeu o bebe’’, na hora fiquei sem reação, o tempo parou, o mundo caiu, só escorreu lagrimas dos olhos, professor me abraçou, ela mandou te entregar esse papel, para você concluir todos os trabalhos dela, é essa hora a responsabilidade aumentou, agradeci ao professor, comprei um cartão telefônico e liguei tremendo ao telefone para casa deles, quem atendeu padrinho Mário, fiquei sem reação nos falamos, ele falou que tinha acontecido, chorei ao telefone ele da lá eu de cá, nessa hora tava deitada, deixei meu abraço, meus sentimentos, o padrinho falou uma coisa que marcou ‘’Odony os trabalhos dela agora são teus, confiamos em você’’, agradeci e logo me encaminhei para Agroindústria, cabeça baixa, Edithe, Dona Maria já sabia, me abraçaram,choramos foi na hora que tive que falar com os alunos dela que tinha acontecido, mesmo triste tive que tirar forças não sei da onde e dar o melhor, para que todos os trabalhos dela, dessem certo, e tenho certeza todos nós demos o nosso melhor, todos os alunos, Edithe, João, Dona Maria e Eu, demos nosso melhor, mesmo com a dor, chorando por dentro fizemos nosso máximo, e o maximo conseguimos foi resultado final, todos trabalhos prontos, todos e bem feitos, no dia da Feira foi só sucesso, para mim não teve graça,pois a madrinha não estava presente, mas tive a certeza que nesse dia que tudo foi sucesso, sucesso que ficou comprovado nos dias do evento. Esse foi momento mais difícil vivido nesses três anos de EAF, momento assim que ficou marcado pra sem em minha vida, o qual levo pra sempre em meu coração.
Depois de passar a feira fui visitá-la, momento assim de pura emoção, choramos muito, mas SE DEUS QUIS ASSIM, o que podemos fazer. Dias depois retornou dar aulas, foi caminhando fim do ano para mim, tinha a certeza que dia 18/12 era a despedida de Colorado do Oeste, já estava decido na minha casa, que viria embora para Cuiabá, mas antes disso tinha Monografia, a sala dividiu em grupos e como era de prache fiquei sozinho, na verdade era eu e a colega Cássia, mas a mesma inventou tantas desculpas que preferi fazer sozinho eu, Deus e madrinha Alice, é madrinha Alice, já que a colega me esnobou, quem poderia me ajudar, ela, falei com madrinha mandou escolher um tema, escolhi sobre ‘’ÁGUA’’, na semana de cursos, me escrevi em um só para ganhar certificado,mas tinha conversado com os meninos, para colocar meu nome, eu ia mas ficava fazendo minha monografia, e escrevi todinha a mão, na época computador para mim era coisa assim de inédita, não sabia nada, fiz paguei para Milton um colega digitar e formatar, digitou, formatou, ai que madrinha começou a me ajudar, nas correções, e tinha coisa para ser corrigida, nossa quantas e quantas vezes fui na casa dela encher o saco para me ajudar a terminar essa monografia, saia dela tarde, quem sempre me trazia era padrinho Mario, enfim ficou pronta, lembro o dia que mandei encarderna, vinha subindo passando pela prefeitura encontro a turma toda descendo para encaderna a monografia delas, a sala ficou dividido assim; Geórgia,Georgina e Karem, Tatiane, Cássia e Ana Paula e eu, mas tudo bem , no final estava pronto e no dia de entregar o trem ficou feio né madrinha!
Cheguei para entregar para Professor Arão com todo respeito um professor antiético, mal educado e incapaz que dava ou dá aulas ainda na EAF, cheguei numa boa para entregar para ele a monografia ele me olha e me fala “essa monografia compradada, que Alice fez’’, nossa na hora sangue subiu tremia de raiva xinguei ele, não dei um murro porque o finado Laudinei e o Pemba estavam perto, falei pra ele ‘’você vai ter que provar que comprei e ela fez sozinha’’, logo chegaram as meninas, sai tremendo tinha uns bancos fui deitar neles, pessoal veio conversar comigo, preferi ficar calado, logo chegou a madrinha Alice, já tinha ficado sabendo, nossa foi maior confusão na Eaf. Só eu, madrinha Alice e Padrinho Mario, e Deus sabem quanto foi duro terminar essa monografia para esse fulano inventar uma coisa dessas, nesse dia fui para casa chegando la, logo chegou madrinha e padrinho, contamos para mãe, nossa a mesma queria matar o Arão, mexer com filho dela,mesma coisa que chamar para guerra, no outro dia peguei registrei queixa contra ele, mas como funciona a justiça nesse país até hoje não deu em nada, nem vai dar já tem 8 anos. Magoas do Arão não, mas esse mundo dá voltas um dia agente se encontra. Depois de tudo isso chegava ao fim a minha trajetória na Eaf, para mim foi de sucesso, era a hora da partida, antes disso teve a formatura,uma coisa que tanto sonhei em realizar, que no dia não participei apenas fui como convidado, meu coração doendo muito, chorando internamente, com sorriso amarelo no rosto, mas com a certeza do dever cumprido,não fiz a formatura,porque na época nossas condições financeiras não era das melhores, ou faria a formatura e ficava em Colorado ou não faria e viria embora foi que eu fiz, não fiz e vim embora para Cuiabá, antes parei em Cáceres.
Mas fui à Igreja, ver os colegas tinha ganhado convite pra participar da festa, a qual não fui, só fui na Igreja mesmo, o narrador da formatura até chamou meu nome, mas não fazia parte, acabou voltei pra casa chorando, era um sonho que para mim não tornou realidade, é assim, mas valeu apena.
Como madrinha e padrinho iriam viajar, pedi uma carona para eles até Cáceres casa de outra madrinha de Batizado, claro prontamente falaram sim, na semana da viagem encerrei todas as atividades na Escola Paulo de Assis, também foi muito emocionante, participei da aula da saudade, e nesse dia despedia dos meus colegas, na madrugada seguinte era chegada a hora de vir embora, deixar 17 anos de Colorado para trás deixar toda uma história, então pensava que deixa amigos, separação de minha mãe foi a pior despedimos um dia antes, ela não queria ver minha partida, choramos muito, bebezão dela indo embora, na noite nem dorme, logo levantei as 03;00 da madrugada, fiquei pronto e as 04;00 chegaram eles, padrinho como sempre tirando sarro, srs. Foi muito duro entrar naquele carro e vir embora, quando passamos da EAF que cai na real, já esta a caminho de uma nova vida, uma nova cidade, novas pessoas, como seria, perguntas e duvidas, que pairavão sobre meus pensamentos, e escorria naquela madrugada dos meus olhos uma lágrima. Viagem foi ótima nossa inesquecível logo as 12;00 tinha chegado ao meu destino Cáceres, outra despedida nossa, chorei muito, quando pela penúltima vez nos abraçamos já explico porque penúltima vez, eles seguiram viagem, fiquei em Cáceres cerca de 15 dias ai sim cheguei em Cuiabá dia 06/01/2003 exatamente as 14;00 horas, quem esperava na rodoviária meu pai. Tudo era novo para mim, nova cidade, novas pessoas, depois teve vestibular, nesses dias tentei ver o padrinho e a madrinha até falamos no telefone, mas acabamos não nos vendo, tristeza, pois queria tanto velos.
Agora esse trecho que escrevo agora padrinho Mario e madrinha Alice talvez não saiba que aconteceu, peço que leiam atentamente cada palavra e no fim tiram as conclusões. Depois de passar isso logo comecei a trabalhar na Contrumóveis Coxipó, é aprendi sozinho, perguntando para um para outro andar em Cuiabá, trabalha de repositor nessa loja, mas na verdade fazia de tudo um pouco, vendia, recolocava produtos nas prateleiras, ajudava descarregar na hora do almoço caminhão de cimento, piso o que chegava para descarregar nesse sol de 45 º e ajudava na entrega, quantas e quantas vezes me pergunta ‘’o que estou fazendo aqui Senhor’’,não é desmerecendo o trabalho nem as pessoas que trabalhavam comigo,mas com 2 ºgrau, perante aquelas pessoas que não tinha a 5 ºsérie, era Doutor, não desmeçer ninguém pelo contrario era um trabalho digno como todos outros, mas não aceitava devido ter 2ºgrau para mim era muito estudo, mas com passar dos dias vi que na capital não era nada, ralava das 07;00 as 18;00 hrs, chegava em casa 19;30, todos os dias chegava quebrado e cansado, meu pai ficou alguns dias e logo foi embora, chegar lavar o jaleco e fazer janta, fazia, passou tempo minha irmã veio ficar alguns dias comigo, até que enfim já me ajudou muito. Como cheguei pensar que tinha amigos, muitos amigos, as pessoas gostavam de mim, coloquei secretária eletrônica é para ver se me ligavam, nos fins de semana, ficava escrevendo cartas e mais cartas, manda cerca de 100 cartas por mês, ainda bem com selo social.
É madrinha padrinho ficava horas e horas escrevendo cartas, essas cartas que vocês receberam,saiba que todas escrevi com Amor, todas e por motivos que não sei muitos não respondiam, quase ninguém me escrevia.
Chegava do trabalho iria correndo ouvir a secretária eletrônica queria saber se alguém ligou, passa na caixa de correios antes, ali começava a frustração que terminava sempre ao ouvir a secretaria eletrônica, imagina como ficava minha cabeça, longe da minha mãe, de vocês e das pessoas que diziam ser meus amigos, madrinha e padrinho a única pessoa que sempre me escreveu foi Mauro Matsubara conhecem?
Sempre chegava carta dele, não estou julgando vocês de forma alguma, e nem quero justificar meu erro, um erro nunca se justifica. Durante meses vivi como pessoa frustrada, logo adoeceu deu paralizia facial no rosto do lado direito, agora era uma pessoa doente e frustrada, peguei 10 dias de atestado e fui rumo a Colorado, cheguei logo fui para casa, chorei muito quando vi minha mãe, muito mesmo, matamos a saudade. Lembra quando os encontrei? Liguei na casa de vocês a tarde mas não tinha ninguém, fui para ginásio a noite revi alguns colegas, voltando na frente do mercado Buzanello vocês subindo de carro me viram, com todo respeito não desceram do carro para me cumprimentar, me senti um lixo, aquele dia parecia que algu começou a mudar, me chamaram para ir na casa de vocês falei que no sábado iria, e fui cheguei como sempre fui muito bem tratado, falamos por horas e horas e depois saímos para comer, tava com vergonha de comer perto de vocês, lado direito paralisado, foi nesse dia que vi pela última vez Laudinei vivo, comemos me deixaram em casa.
Na outra semana vinha embora, no sábado na 6ºfeira foi na casa de vocês me ligaram estava indo, quando chego ao antigo super mercado Triangulina vocês vem correndo me pegar, madrinha Alice não estava bem fomos todos para o hospital, lembra?
Ainda bem que não foi nada grave, voltamos à senhora ficou deitada, despedi da Ana, a senhora me falou ‘’amanha vou à sua casa para despedir de você’’, padrinho me deixou em casa despedimos demos um forte abraço, aquele abraço significava o último, no sábado esperei até o tempo Maximo, mas não sei por qual motivo não foi despedir de mim. Senhora arruinou durante a madrugada? Ficou internada? O que aconteceu me diga, por favor. Fui para rodoviária ainda liguei em casa na esperança que a senhora iria despedir de mim, mas não foi. Me diga o porque??
Entrei no busão chorando, um choro que até hoje escorre dos meus olhos, enfim retornei a Cuiabá e nunca mais nos falamos, passou meu aniversário 18/05 e nada, nada e nada, nunca mais me procuram, me sinto nesses anos todos um lixo sabia, tínhamos uma relação tão próximas que fui vim embora acabasse tudo por quê?
São tantos os porquês que faço nessa vida.
Numa atitude impensada escrevo uma carta desabafando e nela menti ao dizer que sempre gostei da Ana como namorada, sempre  amei a Ana, mentira nesse ponto menti, jamais gostei da Ana como namorada, como apaixonado, jamais escrevi da boca pra fora, fui a forma de chamar atenção, mas JURO PELO FÉ QUE TENHO EM DEUS ANA NUNCA TIVE ESSE SENTIMENTO POR ELA PELO CONTRÁRIO SEMPRE TIVE SENTIMENTO DE IRMÃO, O QUAL TENHO ATÉ HOJE,esse foi meu erro ter escrito essa carta de maneira impensada, para chamar atenção na qual não chamou atenção e sim feriu mais nossa relação. No fim deste mesmo ano voltei a Colorado, nos encontramos, mas não tive coragem de falar com vocês, fui covarde não fui homem suficiente para assumir meus erros, coisa que estou sendo agora 7 anos depois.
Vocês se lembram quando nos vimos em Colorado? Eu lembro perfeitamente
Depois disso nunca mais vi madrinha só padrinho que passou na frente da minha casa e não parou para me cumprimentar, o senhor se lembra? Como queria que tivesse parado talvez ali tivesse perdido perdão, mas não parou e penso até hoje que me detestam. Ana sempre encontro incluvise no dia que minha avó morreu no hospital santa helena, ele deve se lembrar disso, se encontramos muitas vezes mas tenho vergonha, pois não sei qual reação dela quando eu a cumprimentar.
Por isso ALICE, MARIO E ANA resolvi escrever esse texto, história, para PEDIR PERDÃO A VOCÊS, ERREI E DEPOIS DE QUASE 8 ANOS ESTOU AQUI PEDINDO PERDÃO A VOCÊS, SÓ ASSIM PODEREI TER PAZ INTERIOR,UMA PAZ QUE DEVIDO A TANTA COISA ATÉ HOJE NÃO TIVE.
PEÇO EM NOME DO SENHOR DEUS PAI TODO PODEROSO O PERDÃO DE VOCÊS ERREI ESTOU RECONHEÇENDO MEU ERRO.
NÃO QUERO VOLTAR A SER COMU ANTES, TALVES, MAS QUERO PODER AO ENCONTRÁ-LOS PODER CONVERSAR CUMPRIMENTAR, ERRAR É HUMANO E CONTINUAR ERRANDO É BURRICE.

POR FAVOR, ME PERDOEM!!
VOU DEIXAR TODOS MEUS CONTATOS E ENDEREÇO, MORO PERTO DA ANA NA RUA PRINCIPAL QUE PASSA ENFRENTE AO HOSPITAL JULIO MULHER.

ODONY ROSSINEY
RUA LUIZ PHILIPE PEREIRA LEITE OU RUA L N º 147
BAIRRO ALVORADA
PROXIMO AO HOSPITAL JULIO MULHER
SÓ PROCURAR DORMITÓRIO REAL
TELEFONE 65 3642 6961 OU 65 9238 7722
ORKUT donyrossiney@gmail.com

Vindo a Cuiabá me procurem ficarei meio vermelho na hora, mas logo passa, quero muito revê-los ou me liguem
Hoje sinto o dever cumprido, estou fazendo minha parte.
Fique com Deus 

Saudades


Ass      ODONY ROSSINEY




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